terça-feira, junho 22, 2004

Lume Circular

Sinto-me esgotado,
Sem forças para te mostrar…
Sem palavras para te dizer,
Simplesmente desgastado…

Talvez seja demasiado forte para tão fraco ser aguentar…
Transpiro vontade de desaparecer depois de rebentar…

Castigado por chicotadas de verdade…
Proibido de olhar para o fundo de sinceridade…

Preso nesta sombra, com as mãos repletas de nada…
Rodeado de ninguém recordo a minha Linda Fada…

Perdida num bosque que a estranha…
Rodeada por estátuas de negrume…
A minha Preciosa Fada é perseguida,
Alcançada e privada do óbvio…
Prisioneira da razão, privada da única emoção…
Torna-se poluidor, num mundo de ódio,
Ainda assim, a mais pura música é conseguida…
Sem vestígio ou aroma de queixume…
A falha esquecida pela aniquiladora aranha…

Nasce e renasce, a Fénix cativante…
O fogo da seiva que bombeia a minha vida…
A simples verdade num mundo errante…
Que numa concha de coral te encontrou perdida…