Contrariedades da economia social
Começamos a trabalhar jovens, com “força nas canetas”, atingindo a curto e a médio prazos, níveis de rendimento altíssimos, talvez os mais altos de sempre. E como se retribuem os melhores anos? Com as mais baixas remunerações, as de início de carreira. Isto acontece ao mesmo tempo que se tenta construir algo, talvez com alguém.Acontece o contrário quando “tudo” já foi construído, ou seja, normalmente a máxima remuneração atinge-se no final de carreira, quando a quantidade e frescura de ideias foi há muito substituída pelo peso curricular e pela experiência (passada).
Quando se está prestes a “ir desta para melhor”, na reforma, é que arranjamos tempo e paz de espírito para realizar alguns sonhos de sempre, por exemplo, para viajar e visitar belos locais, comprar aquela casita ou aquele carrito, etc.
Ou seja, perto do fim é que é possível saborear o que de melhor a vida “tinha” para oferecer.
Não faria mais sentido o contrário? Sim, não?!...
Só resta imaginar: começar a vida profissional auferindo o máximo, para não recorrer à banca e hipotecar o estilo de vida…
Será uma vingança dos seniores, por inveja dos juniores?!?
Enfim, o que é isto comparado com os ¾ do mundo com necessidades de primeira ordem…
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