sábado, janeiro 29, 2005

Para quem (se) importa

Sim, és Tu, a pessoa que sinto encaixar,
Aquela que viria para me recordar,
Que tudo se trata de entrega.

Quero ver este Amor perdurar!,
É este o lema pelo qual vou lutar,
É este o meu fado, a minha guerra.

Ensaio sobre o agora #3

Confesso!
Há (mais que) uma questão que ultimamente se farta de ricochetear e parece não desertar:
* A lógica das empresas, corporações, instituições com fins lucrativos!
Confesso também a minha ignorância na área de gestão de empresas. Um reflexo disso foi o ano monótono que passei quando frequentei o 1º ano de Gestão da UBI (por engano inconsciente).

* Qual a finalidade dessas entidades? Que crescimento? Que vantagens?
Por vezes classifico-me a mim próprio de sonhador e até um pouco “anormal”.
Um exemplo disso é o espanto com que me recordo do fabuloso sentido que vi num filme da saga O Caminho das Estrelas – Star Trek.
Não me considero um Trekie, mas aquela frase…
Perguntava uma pessoa “nossa contemporânea” a um membro da tripulação da Enterprise…
- Mas, não há salários no vosso tempo? Então como ganham dinheiro?!
- Dinheiro?! A base económica há muito que foi abandonada! Agora regemo-nos apenas por um princípio: o bem comum. Há apenas uma única causa: a humanidade!

Utópico?? Provavelmente (infelizmente)…
Tenho a sensação que se perdeu o controle por completo. Já não se distingue o Norte.
Olho para trás e não me recordo de não estar tudo desnorteado.
Mas, algum dia, Isto, esteve no caminho correcto?
* Porque existem as empresas?
* Certo dia, um professor disse-me: pelo Lucro!
Triste… Com razão, mas não deixa de ser triste…
* Dinheiro, um sinónimo da podridão da espécie dominante deste planeta.
Não me atrevo a classificar com exactidão, nem atribuir termos a esse podre aspecto, não ainda…

* As empresas facultam emprego, pois é…
O empregados têm dinheiro para adquiri bens, pois é…
Bens necessários, pois…
Que custam dinheiro, lá está!
Vendo bem, a questão adensa-se e complica-se (aparentemente) infinitamente.

Custa-me a acreditar nos impossíveis, talvez devido à minha natureza.
* Parece que todos são escravos, que ninguém as controla, e que elas controlam tudo…
* Os presidentes vão e vêm, bem como os directores, e por aí abaixo (outra! Mas porquê abaixo??).
* E elas apenas são controladas pela “vontade” (inconsciente e involuntária) do povo (infelizmente)…
* Crescem e crescem, fundem-se para crescer, espalham-se e enriquecem, acumulam capitais… Ah!… Acumulam poder!
* Dinheiro = Poder
Que ilusão tão forte… Tanto que a maioria acredita nisso… Ou parece acreditar.
Porquê? Porque é mais fácil… Porque a maioria das atitudes correctas são difíceis de tomar, custa ao humano (por vezes, se necessário) rebaixar-se…
(Suspiro…) Noções completamente erradas, mas o que é rebaixar?! É fazer o correcto??
Não…
A humanidade parece estar de tal modo envolvida nesta penumbra, que só um traumatismo grave a poderá “salvar”…
E, como todos os graves traumas, poderá nunca recuperar. Mas, desde que a possibilidade exista, não valerá a pena tentar?!?

Durmo inquieto mas com esperança de acordar e viver a mudança.

:-/

segunda-feira, janeiro 24, 2005

Gosto de…(VI)

ouvir os “Silence 4 ao vivo no Coliseu dos Recreios”

"...
É por tudo o que em nós corre
Que se vive e que se morre

Eu toco, eu fujo, eu volto, eu passo
Giro nos meus seis sentidos
Eu desço à terra e subo ao espaço
Agarrado aos seis sentidos
..."

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Na tomada de posse do actual Presidente dos Estados Unidos (e não da América, e muito menos do mundo) não pude deixar de reparar na citação final do juramento :
- "So help me God" - disse ele.

Questiono-me se esta não será uma forma de fundamentalismo religioso semelhante ao que existe nos países árabes acusados de pertencerem ao eixo do mal.

Imagino que alguns (muitos) Americanos pronunciam a dita frase mágica "So help me God" antes dos preliminares e quando atingem o orgasmo gritam vivamente "God bless America".

O fundamentalismo pode assumir muitas formas. Algumas não muito imediatas mas igualmente graves.

terça-feira, janeiro 18, 2005

Emoções

Pior que desvalorizarem aquilo que fizemos, é valorizarem aquilo que não fizemos.

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Chovem gotas de sangue

Gota de sangue suado,
Por mim deixado,
Por mim amado.

Traços de sangue caído
De tanto trabalho
Deveras sumido

Contando-te tudo o que fui,
E que nada deixei,
Que num nada me tornei.

Gota de sangue sonoro
Já nem sei donde moro.

Rogo-te:
Que gota de sangue morrais!
E que deles de mim me livrais!

Se cerro os dentes eu mais,
Só sangue de mim me tirais,
Mas nem uma gota,
Gota de minh’alma levais.


De sangue cristal,
Água choveu,
E um dia normal, enfim, nasceu.

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Coitadinhos

A propósito das últimas declarações do Presidente da República ouvimos mais umas barbaridades dos responsáveis partidários nacionais. Disse o Presidente da República que é necessário mudar o sistema eleitoral de modo a facilitar a formação de maiorias. Não sei se esse é o caminho. Independentemente disso, logo os partidos de apoio ao Governo demissionário aproveitaram, mais uma vez, para acusar o Presidente da República de incoerência porque dissolveu um Parlamento que, na sua maioria, apoiava o Governo.

Imaginemos uma situação que poderá acontecer um dia destes:
- O Primeiro Ministro de um Governo com maioria absoluta demite-se por uma razão qualquer;
- O Presidente da República, tendo em atenção o facto do Governo ter o apoio da maioria do Parlamento, decide não convocar eleições e nomeia um novo Governo apoiado pela mesma maioria;
- O Governo nomeado mostra-se incompetente, errático, populista, incoerente, desorganizado, instável, polémico e infantil (teorias da vitimização e afins).

Quetão: O Presidente da República
a) dissolve a Assembleia da República e convoca eleições antecipadas.
b) mutila-se a si próprio até ao fim do mandato.
c) manda executar os membros do Governo.

Temos que pensar nisto porque a qulquer altura podemos ser confrontados com este problema.

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Perdidos e achados

Procura-se um ditado popular que garanta a linearidade da sua sabedoria.

quarta-feira, janeiro 05, 2005

Espero que valha a pena!

O Outlook está a descarregar um email há cerca de meia hora. Espero que seja um mail superlativamente interessante ou divertido, pois caso contrário alguém se arrisca a começar o ano a ouvir um chorrilho de palavrões.

P.S. - Após tanto tempo sem dar sinais de vida um post destes também merece um "insultozito". Sejam comedidos pois há senhoras a visitar este blogue.

terça-feira, janeiro 04, 2005

Muito rápido

Se estás a ver um filme de um caracol a andar, em que camara está?
- Camara lenta - respondi eu, arrogantemente.
- Errado - inventou meu irmão - um caracol não anda, rasteja!

Esmaguei-me subitamente no chão.

Sabedoria popular

Se para bom entendedor meia palavra basta, palavra e meia é mais que suficiente para duplo entendimento.