quarta-feira, junho 30, 2004

Gosto de ...(IV)

Iogurte de tarte de bolacha...

segunda-feira, junho 28, 2004

"Cada um de nós é uma lua e tem um lado escuro que nunca mostra a ninguém"
(Mark Twain)

quinta-feira, junho 24, 2004

"So good to see you once again. I thought that you were hiding. And you thought that I had run away. Chasing the tail of dogma. I opened my eye and there we were. So good to see you once again I thought that you were hiding from me. And you thought that I had run away. Chasing a trail of smoke and reason. Prying open my third eye."



quarta-feira, junho 23, 2004

Na noite...



Chega a noite e ele finge
Finge ser o poeta que nada escreveu
No seu coração ele tinge
O poema que nunca leu
Chega a noite e ele finge
Já não consegue parar
E ele apenas se cinge
À luz daquele luar
Chega a noite nasce uma flor
Que à luz da lua vive
Ela não sabe o que é o amor
Mas com aquela luz sobrevive
Chega o dia
E a flor dorme
Dorme um sono bem pesado
O poeta acorda para o presente
E dorme sobre o passado
...

terça-feira, junho 22, 2004

Lume Circular

Sinto-me esgotado,
Sem forças para te mostrar…
Sem palavras para te dizer,
Simplesmente desgastado…

Talvez seja demasiado forte para tão fraco ser aguentar…
Transpiro vontade de desaparecer depois de rebentar…

Castigado por chicotadas de verdade…
Proibido de olhar para o fundo de sinceridade…

Preso nesta sombra, com as mãos repletas de nada…
Rodeado de ninguém recordo a minha Linda Fada…

Perdida num bosque que a estranha…
Rodeada por estátuas de negrume…
A minha Preciosa Fada é perseguida,
Alcançada e privada do óbvio…
Prisioneira da razão, privada da única emoção…
Torna-se poluidor, num mundo de ódio,
Ainda assim, a mais pura música é conseguida…
Sem vestígio ou aroma de queixume…
A falha esquecida pela aniquiladora aranha…

Nasce e renasce, a Fénix cativante…
O fogo da seiva que bombeia a minha vida…
A simples verdade num mundo errante…
Que numa concha de coral te encontrou perdida…

sexta-feira, junho 18, 2004

Augear até morrer.

Lá se costuma dizer,
"O que não nos mata, deixa-nos mais fortes."
O culminar da nossa vida é então o nosso momento de maior força.

quinta-feira, junho 17, 2004

Gosto de... (III)

Sting...(& Sugababes)

"And you can easily gamble your life away
Second after second
And day by day
You play the game or you walk away
It's a new turn on a blue day
And a cool deal of life for me
And it's all good

I know that the spades are the swords of a soldier
I know that the clubs are weapons of war
I know that diamonds mean money for this art
But that's not the shape of my heart"

secretariado

Ouvi dizer que se incluem, no plano curricular do curso de secretariado no IPG, as seguintes cadeiras:

- Introdução ao sexo oral
- Tópicos de sex-appeal
- Elementos de sedução
- Mecânica da masturbação

Porque será?

O que é o amor? (VI)

O amor é vir aqui dizer: Gosto da forma como nos fazes felizes.
Bons sonhos.

quarta-feira, junho 16, 2004

?!

"Há os que falam e nós ouvimos. Há outros que tocam e nos sentimos. No entanto há pessoas que simplesmente vivem e nos marcam por toda a vida..."

terça-feira, junho 15, 2004

Era capaz de ser interessante disponibilizar alguns tipos de mulher para test-drive. É que, ultimamente, tenho ficado muito desiludido com as prestações (psicológicas) de algumas.

Mais pérolas da faladura portuguesa

Tenho ouvido estas:

"Na minha opinião pessoal..."
"Na minha óptica de ver..."
"Tenho um amigo meu..."

segunda-feira, junho 14, 2004

Algo Familiarmente Novo

Existo na forma de um ser injustiçado.
Sofro e sou fracasso por ser um ser imponderado.
Sou um exíguo humano, igual a tantos outros, ímpar, como a sobra.
Instinto e reflexão, a maldita escaramuça que lacera esta raça.
Pura balbúrdia no turbilhão de pensamentos trazidos por sentidos e paixões.
Exemplo estapafúrdio da complexa e progressiva entropia.
Reflexo da evolução e expansão universal.
Por vezes a implosão e aniquilação aparenta ser a final atenuação da angústia, o fiel mas misterioso carrasco.
Mas diz-se que tal não é solução.
O que importa é que o caos químico desgoverna a mais perfeita e desenvolvida racionalidade.
As perpétuas e órfãs perguntas com soluções improváveis, a luz que não se percebe. Tudo acontece aqui, neste pequeno local, e mesmo assim andam todos preocupados com a ínfima e simplificada fracção, apesar da procura inconsciente.

Há algo de grandioso no olhar, essa obra inata, sublime, por vezes injustiçada, que apenas no mais certo momento perde o brilho.
Vidro que deixa transparecer o mundo coral. Globo com assinaturas também elas sublimes. Emissor de vectores que geladamente irradiam o interior.
Somos formas orgânicas, confusas, caóticas, aleatórias que se regem por artificialidades. Que se prendem ao que os deturpadores lhes sugerem.
Unicidade abandonada, perdida, desprezada e ignorada. O pesado ar, impregnado com um aroma a avareza, a pseudo-superioridade, a pseuo-realeza e afins artificiais.
Rodeado por ilegitimidades assumidas como a pura certeza, a verdade do final.
Sofro ao sentir que poucos são os que vêem.
Lamento por ser a minoria que está desperta.
Sou o reflexo do que não deveria ser.
Fui incomodado e o sono não volta mais. Vejo demasiado e sofro por não digerir a luz que trespassa pelo globo de cristal.
A minha loucura encontra-se contida neste físico. Ecoa e ricocheteia ao um ritmo que não conhece estabilidade. Colisões químicas e transformações nucleares que trituram a leveza que tento impor.

A luta contra algo que de certo levará a melhor porque, simplesmente… é assim…

domingo, junho 13, 2004

Euro 2004

A Selecção Nacional não começou o Euro 2004 com o pé direito (nem com o direito, nem com o esquerdo...)
Bem à "lusitana" já começamos a pensar "Ainda não está tudo perdido!". É verdade. Ainda nos falta perder com a Rússia e com a Espanha...

sábado, junho 12, 2004

Mais Um Erro

Mais um desacerto, mais uma dor, mais um corte...
Teimo em viver desacertadamente, sem abarcar a segurança do caminho.
Pois o anúncio do fortuito incrementa a fileira dos embustes inesperados.
Julgo que a ideia de jamais alcançar o sonho é o meu guia.
O descontentamento é a ponta do iceberg, aquele pequena fracção indicadora de que algo maior e imperceptível subsiste.
A angústia apressa o metabolismo e insiste em lembrar-me que não te tenho.
Precipito-me numa rosca de luzes negras, ensurdecedoras e indefinidas.
A perda de controlo destrói-me o âmago, sinto a dor extrema do meu todo fragmentado por este universo e imediatamente reconstituído.

Sinto este universo com toda a sua opressão a calcar o meu recanto secreto.
Um jardim, um palácio, um lar que algum dia sonharia em te dar.
Mas sinto que é esse o meu papel, a minha natureza, o objectivo do meu Ser, o porquê.
Pergunto-me no entanto se tal lealdade à essência merece tal humildade.
Entretanto, sou incapaz de evitar a inerente aflição.
Sensações que dopam, que aliciam, que induzem em erro, no infindável erro que repudio.
Desejo a paz que quase alcanço, estar contigo, independentemente da forma, espaço ou tempo.
Adoro o que vejo, porque te vejo com todas as sensações.
Adoro o que sinto, porque tenho esperança quando estou contigo.
Adoro o engano, porque adoro o sonho que tu protagonizas.
Adoro tudo, mas tudo falho em compreender.
Sinto o Nirvana e no entanto a dor repete-se.
Contrastes que me iludem, que me encadeiam na procura do teu sinal.
De tudo te quero proteger e tudo tenho para te dar, pois “Adoro-te” é o princípio de tudo o que tenho para te dizer.
Mas tal ensejo vocal, com certeza, adulteraria o sentimento emanado deste espírito, que percorre este meu físico, deste teu corpo de amor.
O seu teor, esse já tu o ocupas…

Repara que as romarias de termos coincidem com a separação.
Porquê?
Porque se torna insuportável esta situação…
Porque repouso contigo na abstracção…
Porque tu me acordas na inquietação…
Porque me revolta que ignores a minha paixão…
Tantas horas no passado, tão poucas as do presente que furtam o alento do futuro.
Quero-te!
Sonho em tocar-te,
Em sentir que estás ao meu lado,
Em sentir que me sentes,
Que pensas no pecado,
Que vibras com o meu suspiro,
Que me tens para sempre ao teu lado.

Atrapalho-me ao tentar perceber o significado das vertiginosas e curtas horas.
A angústia empurra-me na direcção da penumbra, do desafio ao guerreiro hercúleo.
Inerte é uma escolha impossível e lanço-me empunhando o que realmente possuo, o que nunca me poderá ser retirado, a minha arma, o meu interior, o meu fogo, o meu vigor!
A cada dia que passa, sinto-me mais perto do fim…
Ainda achas estranha a força que nos reúne...?

terça-feira, junho 08, 2004

Fenix

Insisto em denunciar tal interrogação
Desvendar e comportar o teu interior
Vogar pelo aroma da sedução
Lançar-me ao ignorado sem temor

Não é mais que o meu destino
Encoberto pelas relativizações da demora
O perpétuo serviçal peregrino
Que me abraça e enamora

À espera da hora decisiva
Por ti suspiro todo o dia
Por tal instante sinto-me à deriva
Algo que toda a diferença faria

Por agora a incerteza precipita-se
E com ela, os entes secretos surgem
O temor íntimo avulta-se
Corrói-me, como o ferro nutre a ferrugem

Todo o meu universo é abalado pela ilusão
Sinto a mente, o espírito, o fogo a pulsar
Sei que como um inconformado procuro a paixão
Com uma incerteza de morte de a deixar escapar

Para além de uma mera quentura
Muito além do terreno, do palpável
Divergente de uma aventura
A possibilidade real do teorema inalcançável

Sinto que te posso alcançar
Fechando os olhos cor-de-mel
E interminavelmente contigo conversar
Com beijos, carícias, numa eterna lua-de-mel

Deste sonhador, súbdito dos teus cabelos castanhos
Que palavras te prometeu
Em vez destes termos desordenados e estranhos
Mas que com sinceridade te ofereceu

Deste pequeno humano que hoje, como ontem, contigo no pensamento adormeceu…

sexta-feira, junho 04, 2004

Lição para o Euro

O diálogo entre povos de língua distinta é facilmente obtido após algumas horas de emborcamento de cerveja nos botequins lusitanos. A partir de determinada hora, russo e português soam basicamente ao mesmo...

quinta-feira, junho 03, 2004

Gosto de...(II)

Mousse de chocolate...